Ser Projeto Juventude para Jesus, é ser guardião da primazia da Vocação Shalom.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A aventura de ser chamado por Deus!


Todos nós, não importa a idade, nos sentimos atraídos pela aventura e por correr algum risco. Tem aqueles que saltam de metros de altura com apenas uma corda amarrada à cintura ou que descem rios caudalosos numa embarcação um tanto quanto precária... Mesmo aqueles que não gostam de esportes radicais muitas vezes gostam de se arriscar em um brinquedo do parque mais emocionante ou até mesmo fazendo um investimento um pouco arriscado.
Talvez tenha sido essa atração à aventura, tão inerente a nós homens, que levou Santa Teresa Benedita da Cruz, mais conhecida por Edith Stein, a dizer que “responder o chamado de Deus é uma aventura, e vale a pena correr esse risco”. Talvez poucas definições de “vocação” sejam tão precisas quanto esta! Ser chamado por Deus e responder a esse chamado é viver uma aventura, com tudo o que esta tem direito. E não diria só uma aventura, mas A aventura!
Responder a esse chamado é olhar para frente e ver uma via desconhecida e incerta a ser percorrida. Ter o coração preenchido de uma alegria inexplicável e de um ardente desejo de percorrer esse caminho novo, mesmo que tantos já nos tenham alertados dos perigos que ele traz (São João da Cruz nos fala das feras, dos fortes e das fronteiras, Santa Teresa das “sevandijas”, entre outros...). É perceber que suas pernas balançam e vacilam antes de dar o primeiro passo e sentir um friozinho na barriga ao iniciar a caminhada. É se alegrar, se maravilhar, com as belas paisagens descobertas ao longo da estrada (penso naqueles que, pelo sim que damos a Deus, têm as vidas transformadas por Ele, as quais podemos ou não contemplar), tanta coisa que nunca esperávamos ver, nem sabíamos que existia!
Mas como qualquer aventura, responder a Deus é também sentir o cansaço da longa jornada, do sol a queimar a nossa fronte. É se molhar com a chuva inesperada, se ferir com as pedras e galhos do caminho, tropeçar e até mesmo cair. E quantas quedas! É muitas vezes ter vontade de desistir, de se lembrar do conforto da sua casa, olhar para a frente e se perguntar se vale mesmo a pena continuar.
É a própria Edith Stein que garante que vale, sim, a pena prosseguir, seja qual for o risco. Ela é testemunha, assim como muitos outros santos que, também ouvindo a voz de Deus que os chamava, se colocaram a caminho e atingiram o cume deste monte que escalamos dia após dia. É interessante que Edith Stein era carmelita (monja de vida contemplativa) e morreu mártir num campo de concentração, e ainda assim, teve a coragem de atestar o quanto vale a pena seguir a Deus.
Mais ainda do que estes que nos dão testemunho, é o próprio Deus que nos garante que vale a pena correr todos esses riscos e quaisquer outros. Vale a pena, porque nesse caminho nós somos amadurecidos por Ele, somos sustentados pela sua Providência, que nunca se deixa faltar e que nos dá mais do que pedimos ou pensaríamos pedir, somos purificados de nossos pecados e podados em nossas imperfeições e porque a nossa meta é a felicidade sem fim, a santidade. Enfim, vale a pena porque o prêmio é o próprio Jesus Cristo, a pérola preciosa, o tesouro escondido no campo.
Muitos são os aventureiros que a cada dia escutam a voz do Senhor a interpelá-los e recebem dele a graça de corresponder a essa voz, que chama e capacita a responder. E então? Não quer você também correr esse risco?

O que pensamos quando ouvimos Alegria?


- Quando pensamos em alegria o que vem em nossas mentes?
Será que pensamos no carnaval (principalmente o brasileiro...hehe), fim de semana, no ócio(não o "ócio cristão"), no conseguir o que se deseja, isto é, sempre pensamos numa ação que vem de fora para dentro. Se acontecer isso, se acontecer aquilo, se conseguir isso, se, se , se....
A grande questão na Alegria é exatamente o contrário! Ela vem de dentro para fora!
É lógico que ficaremos felizes e alegres quando acontece isso, ou acontece aquilo, porém, nós Cristãos, vemos na Alegria, não só um momento único, mas uma "constante interior", isto é, uma ação sempre presente no interior da pessoa.
A Alegria é fruto de uma fidelidade generosa e corajosa e isso não é pouca coisa!!!! Pois pode custar muito, aos olhos de outros que não a possuem ou não a compreendem.
A Alegria como dizia São Josemaria Escrivá em Caminho 660: " Nunca desanimes, se és apóstolo.- Não há contradição que não possas superar. - Por que estás triste?" OU melhor.... " A verdadeira virtude não é triste nem antipática, mas amavelmente alegre" (Caminho 657)
A Alegria é pedra de escândalo para alguns quando esta está associada à Cruz, como bem disse o Cardeal Dom José Policarpo : "A Alegria é a flor que brota do sofrimento, que o Senhor compara à uma semente fecunda lançada à terra. Que a verdadeira felicidade se contrói na coragem, na dor e no dom da própria vida."
Ser feliz é pertencer a Deus e ser fiel Aquele que nos fez por amor!

Precisamos de santos de calça jeans, tênis e mochila.


Depois de um dia cheio, tinha provavelmente acordado muito cedo, ido á missa, e passara o dia inteiro evangelizando, andando sem parar, sem descansar, tendo apenas alguns minutos para comer. Chegou em casa exausto,  e aquela figura super magra  se jogou no sofá e exclamou: - “Que cansaço maravilhoso!”
Existe esse cansaço? Como pode, um cansaço que seja bom? Estranho não? O nosso querido irmão Ronaldo Pereira que proferiu pela primeira vez essa frase, movido por um sentimento de amor e serviço, não reside mais na terra, inaugurou o Céu para nós Shalom, já está em adoração perpétua, mas eu, que ainda estou por aqui posso responder essas perguntas, porque pela graça de Deus eu já experimentei desse cansaço, e ele existe sim, e como é maravilhoso! Um cansaço que para adquiri-lo não foi em vista de si mesmo, mas do outro, foi no serviço ao próximo, no empenho em levar o outro a provar do amor de Deus, desse amor que já experimentamos e que é tão perfeito que não conseguimos ficar com ele só para nós, queremos que todos provem dele e sejam tão felizes quanto somos.  Disso o Ronaldo sabia muito bem. Tinha apenas 24 anos quando morreu, e nesse ultimo dia 17 completaram-se 16 anos de sua partida. Era um jovem que conheceu a alegria de ser de Deus e queria levar todos os jovens a também dela provar.  Melhor que tudo que alguém possa ter ou saber, é poder ser um filho de Deus. Ronaldo Pereira foi um jovem consagrado a Deus na Comunidade de Vida Shalom. Um jovem guerreiro que soube ofertar de forma incondicional a sua vida pelos jovens. Foi ele que, movido por esse amor aos jovens, criou numa tarde de louvor e formação intitulada ‘‘Juventude para Jesus’’, o Projeto Juventude para Jesus que hoje tem dimensões muito grandes, em termo de evangelização e formação dos jovens.
Caridade, para que serves? Para ser vivida... Ronaldo sem dúvida encontrou o sentido da sua existência, a vontade de Deus, e escolheu tudo, escolheu se doar, ofertar a sua vida pela evangelização dos jovens, no serviço da vinha do Senhor. Meu maior desejo é dar a vida pelos jovens, até a última gota do meu sangue! E isso de fato aconteceu, foi num acidente de carro, quando voltava de uma missão, que foi consumado o abraço que Ronaldo tinha dado á vontade de Deus, faleceu instantaneamente. Ao chegar ao hospital foi constatado pelos médicos que o jovem não tinha mais qualquer sinal de sangue em seu corpo. Havia perdido todo ele, até a última gota. Morreu fazendo o que mais amava, evangelizando e servindo.  Um exemplo de parresia, ousadia e entrega total nas mãos de Deus.
Ronaldo respondeu muito bem ao apelo que futuramente o Papa faria aos jovens, “Precisamos de Santos de calças jeans, tênis e mochila. Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar”. Ronaldo Pereira exemplo de que a santidade não está distante de nossos olhos, é possível e, sobretudo urgente. Ronaldo, intercedei por nós. 
[/Por Larissa Barros Vocacionada - Aracati # Retirado http://juventudearacati.blogspot.com  - visitem /] 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Essa felicidade estranha...?! Ser pobre! Vixe!


Ei Filoteu! Veja só esse caminho bastante inusitado para ser feliz. Bem, eu inventei o papo pirado (Blog) e Jesus inventou mesmo foi a COMPLETE PIRATION! Pense! Ser feliz é que ele chama de "bem-aventurado" lá no Evangelho de Mateus, capítulo 5, versículos 1 em diante. Ali, brother é um negócio RADIOATIVAMENTE CHERNOBÍTICO elevado à enésima potência!!!!!! Eletrocutagem e ventilador ligado no 3!!!!!!!!
Quem é feliz é o pobre. O tal do Justo Veríssimo disse que tinha horror a pobre! kkkkkk. Pois é, Jesus gosta e gosta muito. E diz que feliz mesmo é quem é pobre. Quando se fala de pobreza a turma pensa logo em dinheiro, carro, casa, salário, ou seja se o fulano é ou não cheio da grana, ou tem umas graninhas por aí. Errado. Pobre de espírito é quem confia em Deus, espera nele e coloca sua confiança e segurança somente no Senhor. E isso, independente do que se tem. Daí, já viu. Esse fulano, o tal do pobre, não está endoidando com as contas, mas se satisfaz com pouco, isto é, o necessário (em termos materiais). Partilha e não vive aquela postura Tio Patinhas de ser "mão de vaca". Entenda outra coisa: não é só partilhar coisas materiais, mas também o afeto, o tempo, os talentos, enfim, a própria vida. Ninguém é rico só de dinheiro, mas também as riquezas podem ser de saúde, de inteligência, etc. Ei, e a fé, é uma riqueza? E das grandes! Não partilhá-la, imagine o que vem a ser....!!! "Ser pobre, - diz o Moysés - é estar abandonado nas mãos de Deus". Por isso, eu coloquei esse rapaz aí meio pulando de braços abertos! Claro, Deus cuida e nesse cuidado vivemos e somos, fazemos e acontecemos. Entretanto, fazendo tudo o que está ao nosso alcance como se tudo dependesse de nós, depois entregamos tudo a Deus como se tudo dependesse d'Ele. . Por isso, ser pobre é ser feliz, viver tranquilo e não ficar morrendo por aí com preocupações. Devemos estar ocupados e não preocupados. O pobre é um desapegado. De si mesmo, de projetos, de saberes, de pessoas, de coisas, de lugares e de tempos, da opinião das pessoas, da própria imagem, instituições e tarefas, cargos ou privilégios. Desprender-se não quer dizer desprezar. É dar o justo valor a cada criatura, absolutizando apenas Deus. Não é à toa que a Teresona (aquela de Ávila) disse "Só Deus basta!"; E aquele pobretão arretado e descomplicado chamado Francisco (aquele de Assis) disse, "Meu Deus e meu tudo".
Alguém diz: vixe! isso é difícil. Bem, com certeza é difícil, mas quando a gente quer, mesmo, acho que muita coisa acontece. E a graça de Deus sempre ajuda, não é mesmo? Um fulano disse: Quando a gente quer uma coisa, a gente encontra os meios. Quando a gente não quer, encontra desculpas. Tremi nas bases! Tooome!
Morou? Sacou? Bem, essa é a primeira. As outras, bem, eu converso depois.
Abração e bênção!
Retirado blog Pe. Marcos # http://papopirado.blogspot.com

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Que maravilha! Papai não é perfeito!

Dentre as frases mas famosas de nossa infância, você e eu, com certeza, nos lembramos de algo como: “Se você for bonzinho, Papai do Céu vai ficar feliz!”; “Olha só! O anjinho da guarda está chorando! Você foi mau com seu irmãozinho! Que coisa feia!” Este tipo de frase, repetido à exaustão durante nossa infância, pode ter tido, pelo menos, três efeitos devastadores.
O primeiro é a impressão de que Deus só nos ama se formos perfeitos e se fizermos tudo de forma perfeita. Como sabemos, isto é a mais redonda mentira. O segundo, é a noção de que só seremos amados se formos perfeitos. Isso, infelizmente, é uma tendência de nossa mentalidade egoísta e, portanto, não deixa de tornar-se, na prática, verdadeiro. O terceiro efeito, muito mais sutil que os dois primeiros – e muito mais avassalador do ponto de vista do relacionamento familiar e humano – é o de acreditarmos que só é digno do nosso amor quem é nada mais nada menos que... perfeito!
Cuidado! Não chegue rápido demais à conclusão de que, então, só Deus é digno de amor! Ao ler “perfeito”, leia “como eu quero que a pessoa seja”. Isso, naturalmente, exclui Deus, por três razões: primeiro porque, no amor verdadeiro, aquele que é Deus, toda pessoa é digna de amor. Aquela que não é perfeita, no entanto, é digna de um amor todo especial. Segundo, porque se só sei amar quem é como eu quero, isso exclui Deus, que não é como eu quero, mas é inteira e livremente quem Ele é. Terceiro, porque se estou pronto a amar quem é como eu quero que seja, então Deus também está de fora, pois é a mim mesmo que amo, não ao outro e, portanto, não a Deus.
O amor intolerante, orgulhoso, que exige dos outros a perfeição, não passa de imaturidade espiritual e, portanto, humana. Espiritual porque não entendeu ainda que o amor exige renúncia e vem de mãos dadas com a humildade e a tolerância, para que possa tudo crer, tudo suportar e tudo esperar, inclusive, o nada esperar, o nada exigir do outro. Este “amor” ou forma de relacionar-se é, ainda, imaturidade humana. É o amor do adolescente, que exige que o outro seja perfeito, seja como ele quer e espera que ele seja. À menor decepção, o outro é riscado do mapa dos seus relacionamentos. Seus critérios rígidos de julgamento e crítica não deixam passar o menor vestígio do que ele considere imperfeição. Todos têm de ver as coisas como ele, pensar como ele, agir como ele agiria, pensar como ele pensa, querer como ele quer, seguir o seu método infalível, observar suas regras salvadoras. Quem não for uma projeção da fantasia que faz sobre si mesmo, em sua onipotência orgulhosa e, por conseguinte, cega, não é digno do seu apreço, de sua admiração, do seu assim chamado amor ou amizade.
Os relacionamentos familiares e comunitários tendem a repetir ao infinito este comportamento e mentalidade adolescentes. Irmão, irmã, marido, mulher, pai, mãe, sogro e sogra, cunhados e primos, só são dignos do meu amor, admiração e amizade se forem como quero que sejam. Se forem a encarnação dos meus conceitos e desejos, se preencherem minhas carências de minha própria perfeição, então são dignos de mim, de minha companhia, de minha camaradagem e amizade. Podem contar comigo. Porém, se não forem o que exijo, espero, fantasio e, egoisticamente, desejo que sejam, então, adeus! Vai o marido para um lado e a mulher para o outro, os irmãos, primos e cunhados se mordem e esfolam, pais e filhos desistem uns dos outros, desanimados, idosos inadequados são peremptoriamente abandonados.
A maturidade espiritual e humana, aquela autêntica, que vem do amor, começará a desabrochar quando eu puder dizer: “Ele é diferente de mim. Não pensa como eu penso nem como acho que deveria pensar, não vê o mundo e as pessoas como eu creio que deveria ver, não tem as reações que eu teria ou que acho que ele deveria ter. Que maravilha! Ele não é perfeito! Posso amá-lo! Posso deixar de amar a mim mesmo para amá-lo! Que oportunidade fantástica! Tenho a chance de acolher meu irmão como Jesus o acolhe, como Ele me acolhe: porque sou pecador, porque não ajo sempre como ele agiria, porque não penso sempre como ele pensaria, porque não sou perfeito! Ah! Liberdade das liberdades! Posso, finalmente, amar! Encontrei, finalmente, motivos para amar meu irmão: Ele não é perfeito! Ah! Perfeita liberdade que vem tão somente de Deus!”
Ao ler a vida de santos recentes, como Santa Teresinha, como Giana Beretta Molla, que tanto prezaram a vida de família e os relacionamentos familiares, fico a me perguntar em que ponto de nossa história perdemos o sentido do verdadeiro amor, aquele que é vivido em primeiro lugar na família. Aquele amor que preza e valoriza o sacrifício, a renúncia discreta e escondida, o exigir de si mesmo e não do outro, o dar espaço para o outro e, para isso, perder seu próprio espaço, o aceitar desaparecer para que o outro apareça e entender que, no amor encontramos toda alegria. Onde foram parar as virtudes? Onde está este elo perdido?
Não me sinto capaz de grandes análises. Além disso, não há espaço nem tempo. Sei onde encontrar o elo perdido e como, a partir da família, re-estabelecer ligações eternas. É urgente cavar no Evangelho e na vida dos santos o elo perdido do amor que é paciente e bom, que se alegra com a verdade do amar, com a justiça do sacrifício, com a descrição do escondimento, o Evangelho aplicado à família! Não somente aos monges, não somente aos celibatários, mas às famílias. Famílias que vivam e ensinem a viver a tolerância, a humildade, o tudo suportar, o nada exigir do outro, a acolhida do diferente, morrer para que o outro tenha vida. Famílias-escola de virtudes, de caridade, de maturidade, de fortaleza.
Um dia, quem sabe, voltaremos a ouvir frases como: “Shhh! O papai está dormindo, desliga o teu som!”; “Perdoe a mamãe, ela está preocupada hoje”; “Sei que ele está errado, exatamente por isso precisa do teu perdão. Se estivesse certo, não precisaria, não é verdade?”; “Perdoe, filhinho! Perdão, a gente não merece, a gente recisa...”; “Meu bem, precisamos deixar de trabalhar tanto para ficar mais com as crianças. Não importa se ganhemos menos. Teremos como dar-lhes mais!”; “Que tal a gente congelar este prato para quando o irmãozinho chegar de viagem? Ele é louco por peixe!”; “Tenha paciência, não sei se um dia seu pai vai mudar, mas o seu amor por ele pode mudar tudo”.
Neste dia bendito, quem sabe digamos frases como: “O Papai do Céu vai te amar mesmo se você não for bonzinho, mas, por amor a Ele, que tal não bater mais no irmãozinho?”; “O anjinho da guarda viu que você errou e já está vindo correndo te ajudar!”; “Não é maravilhoso que seu pai pense diferente de nós? Temos uma oportunidade imperdível de amá-lo e nos abrirmos para acolhê-lo!”; “Sei que você não gosta de fazer isso, filhinho, mas se você o fizer por amor a Deus e à sua irmãzinha você terá um tesouro no céu. Você aceita o desafio do sacrifício?”
A exigência de perfeição do outro, a intolerância para com o imperfeito e o diferente de nós são, sem dúvida, chagas provocadas pelo egoísmo que tem início na família. Geram eternos adolescentes a baterem o pé pelo mundo afora, tristemente frustrados consigo e com os outros, ridiculamente exigentes da perfeição alheia. No livro e curso “Tecendo o Fio de Ouro” (curso de cura interior) dedicamos toda a segunda parte a este fenômeno que é, sem dúvida, um dos males mais sutis da cultura ocidental hodierna. É espantoso verificar como as pessoas reagem muito mais forte e negativamente ao fato de não serem deuses, de não serem perfeitas, que a grandes dores do seu passado. As dores servem de desculpa para suas eventuais imperfeições, mas seus limites, necessidades e fraquezas que, admitidos e acolhidos, levariam à humildade, tolerância e misericórdia, são, na maioria das vezes, rechaçados, pois são vistos como prova de que não são dignos de serem amados. A reação inicial dos que fizeram o curso foi tão forte que fizemos uma segunda edição mais esclarecedora e publicamos um livro humorístico, “Joaquim e Sua Padiola”, na tentativa de levar a todos a entendermos que quando somos fracos, então é que somos fortes e quando aceitamos ser fracos, então teremos aberto o caminho para a humildade, tolerância e caridade, para o amor gratuito, fruto de uma libertadora decisão de amar o não amável, o não aceitável, como renúncia livre e amorosa, como exercício maior de amor a Jesus, nosso Esposo.
Na família – quem diria – esconde-se o segredo do amor esponsal a Jesus oculto e revelado em cada homem imperfeito!
[/ Retirado do www.comshalom.org - acessem

Não quero ter senão somente a Deus!

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